A FLORZINHA MARIANA
Timóteo B. da Silva Luz
1. MARIANA ERA UMA FLOR BEM PEQUENA. VIVIA NUM IMENSO
PARQUE RODEADA DE MUITAS COISAS BELAS. VISITANTES DE LONGE, PARA CONHECER E
APRECIAR AQUELE LINDO LUGAR. A CADA MANHÃ, QUANDO O SOL SURGIA, E OS PORTÕES DO
PARQUE SE ABRIAM, MARIANA BANHAVA-SE COM AS GOTAS DO ORVALHO, SUAS PÉTALAS E, COLOCANDO-SE NA POSIÇÃO MAIS
GARBOSA POSSÍVEL, ESPERAVA ANSIOSAMENTE QUE MUITAS PESSOAS VIESSEM ADMIRÁ-LA.
- MAS...
QUE... TRISTEZA...OS PÉS DOS VISITANTES PASSAVAM BEM PERTO QUE QUASE
AMASSAVAM E, SEM A NOTAREM, DIRIGIAM-SE PARA O LINDO E GRANDE JARDIM QUE
SE ENCONTRAVA ATRÁS DELA. AH!...SE PUDESSE ESTAR NAQUELE LINDO JARDIM NO
MEIO DAQUELAS GRANDES, COLORIDAS E ORGULHOSAS FLORES...
- NUMA
MANHÃ, MARIANA ACORDOU COM UM GRANDE DESÂNIMO. CHEGOU MESMO A DESEJAR QUE
UM DAQUELES VISITANTES DO
PARQUE, A AMASSASSEM COM UM GRANDE
PISÃO. DESTA VEZ, QUANDO AS PESSOAS PASSAVAM, AO INVÉS DE QUERER APARECER,
MARIANA QUERIA SE ESCONDER, ESCONDER DE TODOS. ELA NÃO VALIA NADA.
CERTAMENTE ERA MUITO INFELIZ,
TALVEZ NEM MERECESSE SER CHAMADA DE FLOR. FLORES ERAM AQUELAS DO JARDIM, AQUELAS
SIM, ERAM ADMIRADAS POR TODOS. SERIA MUITO MELHOR QUE NASCESSE MUITO MATO
NO REDOR, ASSIM ELA SUMIRIA DE UMA VEZ... MARIANA ESTAVA TÃO PRESA AOS SEUS PENSAMENTOS
QUE NEM PERCEBEU QUANDO UMA MENININHA SE APROXIMOU DELA.
4. DEPOIS DE ENCOSTAR SEU NARIZINHO NA FLORZINHA, A
MENINA CORREU EM
DIREÇÃO AOS SEUS PAIS
GRITANDO:
-
MAMÃE, MAMÃE, ACHEI! AQUELE PERFUME GOSTOSO QUE SENTIMOS VEM DAQUELA FLORZINHA ALI. VENHA SENTIR
MAMÃE. DE PERTO AINDA É MAIS GOSTOSO. MARIANA EXALTAVA. ESTAVA AGORA ATÉ
ENVERGONHADA E, PROCUROU COLOCAR-SE DE MANEIRA MAIS ELEGANTE POSSÍVEL. QUANDO
OS PAIS DA PEQUENA SE APROXIMARAM. QUE FELICIDADE PARA MARIANA. AGORA SENTIA-SE
FINALMENTE REALIZADA.
Sugestão: montar florzinhas com as balas de jujuba com as crianças como lembrancinha do conto.
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