O que fazer para para pegar no sono, quando a insônia não quer ir embora? Leia e descubra o que aconteceu com a nossa amiga girafa.
A girafa sem sono
Naquela noite, enquanto todos os animais da floresta já estavam dormindo há muito tempo, a girafa andava pra lá e pra cá e não conseguia pegar no sono.
- É falta de um bom travesseiro! - falou uma árvore que estava por perto. - Mas eu tenho um sob medida para você. É só encostar sua cabeça no meio destes dois galhos e você dormirá sossegada até o dia amanhecer.Naquela noite, enquanto todos os animais da floresta já estavam dormindo há muito tempo, a girafa andava pra lá e pra cá e não conseguia pegar no sono.
-É verdade! Como é que eu não tinha pensado nisso! - disse a girafa e encostou a cabeça no meio dos dois galhos da árvore.
Mas logo em seguida pensou: - Eta travesseiro duro que eu arranjei! Nunca vou conseguir pegar no sono com um travesseiro tão duro como este.
- Que tal, então, você encostar a cabeça em alguma coisa mais fofa e macia, para dormir e ter os mais lindos sonhos da sua vida? - falou uma nuvem que estava de passagem.
- É verdade! Como é que eu não tinha pensado nisso! - disse a girafa e encostou a cabeça na nuvem. Mas logo em seguida pensou: - E se essa coisa fofa e macia derreter e virar chuva, onde vai parar minha cabeça? Nunca vou conseguir pegar no sono com um travesseiro tão mole como esse.
- Pois é! - falou a lua, que estava olhando a cena toda. - Comigo você dormirá tranquila e segura, e ainda posso embalar seu sono andando pelo céu até o nascer do sol.
- É verdade! Como é que eu não tinha pensado nisso! - disse a girafa e encostou a cabeça na lua. Mas logo em seguida pensou: - Nunca vou conseguir pegar no sono com um travesseiro tão torto como este. o que eu vou pegar é um belo torcicolo.
- Esqueça essa bobagem de travesseiro e conte as estrelas! - falaram todas as estrelas ao mesmo tempo. - Todo mundo sabe que esta é a forma mais segura e garantida de alguém pegar no sono.
- É verdade! Como eu não tinha pensado nisso! - disse a girafa e começou a contar as estrelas.
- Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito... Espera aí, por onde foi que comecei, por aquela ou por aquela outra? Vou ter que começar tudo de novo: uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito... E a girafa ficou contando e se atrapalhando, começando tudo de novo e nada de pegar no sono.
Enquanto isso, o dia foi clareando e as estrelas quase sumindo. Então a girafa pensou: - Está na hora de descansar. Quando as estrelas voltarem vou ter muito trabalho pela frente. E fechou os olhos e dormiu.
Col. Labirinto
Iacocca, Michele
(Andrey Wood)
"Era uma vez uma casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Nessa casa tinha uma cama, uma cama aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Nessa cama tinha uma avó, uma avó roncando, numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima dessa avó tinha um menino, um menino sonhando, em cima
de uma avó roncando, numa cama aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse menino tinha um cachorro, um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando, em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse cachorro, tinha um gato. Um gato resonando, em cima do
um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando, em cima de
uma avó rocando, numa casa aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato tinha um rato, um rato dormitando, em cima de
um gato resonando, em cima do um cachorro cochilando, em cima
de um menino sonhando, em cima de uma avó rocando, numa cama
aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato tinha uma pulga....
Seria possível?
Uma pulga acordada, em cima de um rato dormitando, um gato resonando,
em cima do um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó rocando, numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Uma pulga acordada que picou o rato, que assustou o rato,
que arranhou o cachorro, que caiu sobre o menino, quem deu
um susto na avó, que quebrou a cama, numa casa sonolenta,
onde ninguém mais estava dormindo.
Nessa casa tinha uma cama, uma cama aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Nessa cama tinha uma avó, uma avó roncando, numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima dessa avó tinha um menino, um menino sonhando, em cima
de uma avó roncando, numa cama aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse menino tinha um cachorro, um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando, em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse cachorro, tinha um gato. Um gato resonando, em cima do
um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando, em cima de
uma avó rocando, numa casa aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato tinha um rato, um rato dormitando, em cima de
um gato resonando, em cima do um cachorro cochilando, em cima
de um menino sonhando, em cima de uma avó rocando, numa cama
aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato tinha uma pulga....
Seria possível?
Uma pulga acordada, em cima de um rato dormitando, um gato resonando,
em cima do um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó rocando, numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Uma pulga acordada que picou o rato, que assustou o rato,
que arranhou o cachorro, que caiu sobre o menino, quem deu
um susto na avó, que quebrou a cama, numa casa sonolenta,
onde ninguém mais estava dormindo.
O grande rabanete
gostei muito das histoinhas
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