Porque o pinheirinho é árvore de Natal
Corina M. P, Ruiz
Quando o Menino Jesus nasceu, todas as pessoas ficaram contentes. Crianças, homens e mulheres vinham vê-lo trazendo presentes pobres e ricos.
Perto do estábulo, onde dormia o Menino Jesus, num berço de palha, havia três árvores: uma palmeira, uma oliveira e um pinheirinho.
Vendo aquela gente que ia e voltava, passeando embaixo de seus galhos, as três árvores quiseram também dar alguma coisa ao Menino Jesus.
- Eu vou dar a minha palma maior e a mais bela para que ela abane docemente o bebê, disse a palmeira.
- Eu vou apertar minhas olivas, o óleo servirá para amaciar os seus pezinhos, disse a oliveira.
- E eu? Que posso dar, perguntou o pinheirinho.
- Você? Responderam as outras; você não tem nada para dar.
- Suas agulhas pontudas poderiam picar o Menino Jesus.
O pobre pinheirinho sentiu-se muito infeliz e respondeu tristemente:
- É mesmo, vocês tem razão. Não tenho nada para oferecer.
Um anjo que estava ali perto, escutou a conversa e teve pena do pinheirinho, tão humilde, tão triste, que nada podia fazer porque nada possuía.
Lã no céu as estrelinhas começavam a brilhar. O lindo anjinho olhou para o alto e chamou-as.
No mesmo instante, elas desceram com boa vontade e foram colocando-se sobre os ramos do modesto pinheirinho que ficou todo iluminado!
Lá no bercinho, dentro do estábulo, os olhinhos do Menino Jesus brilhavam ao verem aquela árvore tão linda!
É por isso que as pessoas, até hoje, enfeitam com luzes o pinheirinho, na véspera do Natal.
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