quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sugestões de histórias para hora do conto

 
                                                   A VELHA E A BICHARADA

ERA UMA VEZ UMA VELHA
QUE TINHA UM GATO.
DEBAIXO DA CAMA O TINHA.

O GATO MIAVA (IMITAR A VOZ DO ANIMAL)
E A VELHA DIZIA:
ESTOU SÓ, ESTOU SÓ
ESTOU SÓ DE UMA BANDA SÓ!

ERA UMA VEZ UMA VELHA
QUE TINHA UM CÃO.
DEBAIXO DA CAMA O TINHA.

O CÃO LADRAVA ( IMITAR A VOZ DO ANIMAL)
O GATO MIAVA ( IMITAR  A VOZ DO ANIMAL)
E  VELHA DIZIA:
ESTOU SÓ, ESTOU SÓ,
ESTOU SÓ DE UMA BANDA SÓ!

ERA UMA VEZ UMA VELHA
QUE TINHA UM GALO.
DEBAIXO DA CAMA O TINHA.

O GALO CACAREJAVA ( IMITAR A VOZ DOS ANIMAIS)
O CÃO LADRAVA,
O GATO MIAVA
E A VELHA DIZIA:
ESTOU SÓ, ESTOU SÓ,
ESTOU SÓ DE UMA BANDA SÓ!

ERA UMA VEZ UMA VELHA
QUE TINHA UM PORCO.
DEBAIXO DA CAMA O TINHA.

O PORCO RONCAVA ( IMITAR A VOZ DOS ANIMAIS)
O GALO CACAREJAVA,
O CÃO LADRAVA,
O GATO  MIAVA
 E A VELHA DIZIA:
ESTOU SÓ, ESTOU SÓ,
 ESTOU SÓ DE UMA BANDA SÓ!

ERA UMA VEZ UMA VELHA
QUE TINHA UM BURRO.
DEBAIXO DA CAMA O TINHA.

O BURRO ZURRAVA ( IMITAR A VOZ DOS ANIMAIS)
O PORCO RONCAVA,
O GALO CACAREJAVA,
O CÃO LADRAVA,
 O GATO MIAVA
E A VELHA DIZIA:
ESTOU SÓ, ESTOU SÓ,
ESTOU SÓ DE UMA BANDA SÓ!

ERA UMA VEZ UMA VELHA
QUE TINHA UM VELHO.
DEBAIXO DA CAMA O TINHA.

O  VEHO FALAVA (BLÁ, BLÁ, BLÁ)
O BURRO ZURRAVA, ( IMITAR A VOZ DOS ANIMAIS)
O PORCO RONCAVA,
O GALO CACAREJAVA,
O CÃO LADRAVA,
O GATO MIAVA
E   A VELHA DIZIA:
ESTOU SÓ, ESTOU SÓ,
ESTOU SÓ DE UMA BANDA SÓ!

                                                                  Avental matemático
6 Ratinhos
6 ratinhos escondidos fazem bagunça atrás do sofá
um olhou pra mim piscou,piscou e fugiu dali.

5 ratinhos escondidos fazem bagunça atrás do sofá
um olhou pra mim abanou a orelha e fugiu dali.

4 ratinhos escondidos fazem bagunça atrás do sofá
um olhou pra mim rebolou, rebolou e fugiu dali.

3 ratinhos escondidos fazem bagunça atrás do sofá
um olhou pra mim pôs a mão na boca e fugiu dali.

2 ratinhos escondidos fazem bagunça atrás do sofá
um olhou pra mim coçou o nariz e fugiu dali.

1 ratinho escondido faz bagunça atrás do sofá
ele olhou pra mim, mostrou a língua e fugiu dali.

                                                  História: Um Amor de Confusão
(Dulce Rangel)

Dona Galinha um ovo botou. Mas, quando foi passear, outros dois ovos no caminho ela encontrou.
Um ovo mais dois ovos com três ovos ela ficou. Dona Galinha os três ovos em seu ninho colocou. Mas, quando foi passear, outros dois ovos no caminho ela encontrou.
Três ovos mais dois ovos com cinco ovos ficou. Dona Galinha os cinco ovos em seu ninho colocou. Mas, quando foi passear, mais três ovinhos no caminho ela encontrou.
Cinco ovos mais três ovos com oito ovos ela ficou. Dona Galinha os oito ovos em seu ninho arrumou. Mas, quando foi passear, mais um ovo ela achou.
Oito ovos mais um ovo com nove ovos ela ficou. Dona Galinha os nove ovos em seu ninho ajeitou. Mas quando foi passear um ovo enorme ela encontrou.
 
Nove ovos mais um ovo com dez ovos ela acabou.
 
E, com paciência e carinho os dez ovos ela chocou.
Mas, que surpresa não foi o dia em que os ovos se abriram. Vocês nem podem imaginar os bichos que da casca saíram.
Nasceu ganso, pato, marreco e tartaruga. Apareceu codorna, pintinho e até um jacaré.
Agora eu só quero ver a confusão que vai ser na hora que essa turma sair pra comer. Có!???


                                                    O ELEFANTINHO NO POÇO
                                              Maria Clara Machado

Certa vez o Elefantinho estava passeando com uma corda de roupa amarrada na tromba.
Ele caiu num poço e não conseguiu mais sair.
O cavalo veio e queria ajudar
O cavalo puxou a corda com toda força. Mas o cavalo sozinho não conseguiu tirar o Elefantinho do poço.
Então chegou a vaca e queria ajudar
O cavalo e a vaca puxaram e puxaram. Mas o cavalo e a vaca juntos não conseguiram tirar o Elefantinho do poço.
Então chegou a cabra e queria ajudar. O cavalo, a vaca e a cabra puxaram juntos.
Mas o cavalo e a vaca e a cabra juntos não conseguiram tirar o Elefantinho do poço.
Então chegou o porco e queria ajudar.
O cavalo e a vaca e a cabra e o porco juntos não conseguiram tirar o Elefantinho do poço.
Então chegou a ovelha e queria ajudar.
Mas o cavalo e a vaca e a cabra e o porco e a ovelha juntos não conseguiram tirar o Elefantinho do poço.
Então chegou o cachorro e queria ajudar.
O cavalo e a vaca e a cabra e o porco e a ovelha e o cachorro puxaram juntos não conseguiram tirar o Elefantinho do poço.
E então chegou o rato e queria ajudar.
E o cavalo e a vaca e a cabra e o porco e a ovelha e o cachorro todos riram.
Mas o cavalo e a vaca e a cabra e o porco e a ovelha e o cachorro e o rato juntos conseguiram tirar o Elefantinho do poço.
E ele nunca mais caiu lá dentro.



                 A  Margarida Friorenta 
Era uma vez um lindo dia e a Margarida Friorenta estava se divertindo no sol.


Chegou a noite e a Margarida Friorenta começou a sentir frio e
veio a Borboleta azul e parou de voar para falar com a Margarida
Friorenta . A Margarida não parava de tremer e a borboleta azul teve uma idéia.


A borboleta disse para o moleque cachorro de Ana Maria levar o vaso para Ana a Ana Maria pois ela na escrivaninha perto de seu abajur a Ana Maria disse : durma com os anjinhos mas quem dormiu com os anjinhos foi a Ana. 


A Ana Maria estava ouvindo um barulho era a Margarida
tremendo de frio e Ana Maria pegou a roupa de sua boneca que ela não estava com frio nenhum mas Margarida ainda com frio Ana colocou Margarida numa caixa
de brinquedo mas ela continuou a sentir frio.


Então a Ana descobriu e deu um beijo na Margarida e a
Margarida parou de tremer.


                                                                  A ÁRVORE QUE CAIU


E como toda boa história,Essa assim também começa:
Era uma vez laaaaaaaaaaaaá naaaaaaaaaaa floressssssssssssta do: "Oi,ComoVai?TuboBem?TudoBom!EVocê?TudoBem?TudoBom!EntãoTáBom!........EtãoTá,TudoDeBomPraVocê!Ah,PraVocêeProsSeusTambém!AtéMaisVer!....... Até!ComDeus!Amém,FicaComDeusTambém!Tchau!!!Tchau!!!"
A floresta tinha esse nome, porque lá todos tinham uma mania de se cumprimentar, podiam se encontrar várias vezes no mesmo dia, que se cumprimentavam como se houvesse muito tempo que não se viam: - Oi, como vai? Tubo bem? - Tudo bom! E você? Tudo bem? - Tudo bom! - Então tá bom! - Então tá, tudo de bom pra você! - Ah, pra você e pros seus também!- Até mais ver!- Até! Com Deus!- Amém, fica com Deus também!- Tchau!!!- Tchau!!!
Mas, deixando os cumprimentos de lado e chegando na história de fato ... Num belo dia, vinha caindo do céu uma sementinha, vinha caiiiiiiiiiiiiiindo, caiiiiiiiiiiindo, caiiiiiiiiiiiiiiiindo (vinha cainho devagarinho, porque ela era muito levizinha). Até que caiu no chão. Ali ela ficou.
E veio sol e veio a chuva. Veio o dia e veio a noite.
Veio o sol e veio o dia. Veio a chuva e veio a noite.
Aquela sementinha, que era bem pequenininha, começou a crescer, germinou brotou na terra e continuou crescendo. Virou plantinha, nasceu folhinha e continuou crescendo. Tomou jeito de árvorizinha e continuou crescendo. Galhos já eram para todos lados e continuou crescendo. Não parava de crescer e foi crescendo, crescendo, crescendo, virou a árvore maior da floresta e continuou crescendo. E foi neste crescendo, crescendo, crescendo, que chegou com sua copa lá em cima nas nuvens e virou a árvore maior do mundo.
É, ficou grande, grande e convencida, lá de cima, orgulhosa, ela assim cloroficamente dizia:
- "Eu sou a árvore maior do mundo, eu sou a árvore mais bonita do mundo, eu sou a árvore mais forte do mundo... E blá blá blá blá blá, ela não parava de se vangloriar: "Eu sou a rainha da floresta!!!"
O povo, lá embaixo, parou até com a mania de se cumprimentar, quando se encontravam era só um: "Vovovovovocê viu, óh! Vovovovovocê viu, ah! Uns admirados, outros morrendo de medo, porque aquela árvore de tão grande metia medo. E ela, lá de cima, toda poderosa, via o povo aqui embaixo como se fossem formiguinhas.
E assim foi, até que num belo dia...
Belo dia que nada!
Num dia feio, destes de muitos ventos, chuvas e trovoadas...
Foi aí que a arvrona viu que forte ela não era, não era nada.
Porque vinha um vento, mas um ventão, desses que carregam nuvens e varrem o chão, passava por ela e, como ela era muito grande e não tinha em quem se segurar, ela balançava todinha. Vinha um outro e ela ia. Mais um outro e ela trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrremia.
E foram vindo ventos de tudo enquanto era lado, vento assim e vento assado. E, num dado momento, ela não mais se agüentou e... se quebrou.
Aquela arvrona grandona estava agora ali partida ao meio.
Então ela começou a chorar, e foi chorando, chorando, chorando, chegou a murchar de tanto chorar.
E ai sabem quem apareceu: Zuzu do Bem, a deusa da floresta do "OiComoVaiTudoBem...", que pegou sua varinha de condão, bateu no pé na árvore que caiu e disse as suas palavrinhas mágicas "bem-bem-bem-bererem-bem-bem eu-vou-bem-e-você-também" . Transformando aquela arvrona, num monte de arvorizinha bem pequenininha. E, com essas mudinhas, saiu por aí, replantando o mundo. E foi assim que o mundo verde de novo ficou.
Ah, e, graças a Deus, até hoje, o povo de lá da floresta tem essa gostosa mania de se cumprimentar:"Oi, como vai? Tubo bem? Tudo bom! E você? Tudo bem? Tudo bom! Então tá bom! Então tá, tudo de bom pra você! Ah, pra você e pros seus também! Até mais ver! Até! Com Deus! Amém, fica com Deus também! Tchau!!! Tchau!!! "Oi, como vai? Tubo bem? Tudo bom! E você? Tudo bem? Tudo bom! Então tá b.....
E, atualmente, inventaram até uma outra, que é assim:Me desculpe, foi sem querer! Tudo bem, não foi nada, isto acontece! Então tá bom, precisando de qualquer coisa me procure. Obrigado! Não há de quê, disponha. Me desculpe, foi sem querer! Tudo bem, não foi nada, isto acontece! Então tá bom, precisando de qualquer coisa me procure. Obrigado! Não há de quê, disponha...Mas isto ó faz parte de uma outra história...

Roberto Freitas

                                        Porque o pinheirinho é árvore de Natal 
                                   Corina M. P, Ruiz 

Quando o Menino Jesus nasceu, todas as pessoas ficaram contentes. Crianças, homens e mulheres vinham vê-lo trazendo presentes pobres e ricos.
Perto do estábulo, onde dormia o Menino Jesus, num berço de palha, havia três árvores: uma palmeira, uma oliveira e um pinheirinho.
Vendo aquela gente que ia e voltava, passeando embaixo de seus galhos, as três árvores quiseram também dar alguma coisa ao Menino Jesus.
-                            Eu vou dar a minha palma maior  e a mais bela para que ela abane docemente o bebê, disse a palmeira.
-                            Eu vou  apertar minhas olivas, o óleo servirá para amaciar os seus pezinhos, disse a oliveira.
-                            E eu? Que posso dar, perguntou o pinheirinho.
-                            Você? Responderam as outras; você não tem nada para dar.
-                            Suas agulhas pontudas poderiam picar o Menino Jesus.
O pobre pinheirinho sentiu-se muito infeliz e respondeu tristemente:
-                            É mesmo, vocês tem razão. Não tenho nada para oferecer.
Um anjo que estava ali perto, escutou a conversa e teve pena do pinheirinho, tão  humilde, tão triste, que nada podia fazer porque nada possuía.
Lã no céu as estrelinhas começavam a brilhar. O lindo anjinho olhou para o alto e chamou-as.
No mesmo instante, elas desceram  com boa vontade e foram colocando-se sobre os ramos do modesto pinheirinho que ficou todo iluminado!
Lá no bercinho, dentro do estábulo, os olhinhos do Menino Jesus brilhavam ao verem aquela árvore tão linda!
É por isso que as pessoas, até hoje, enfeitam com luzes o pinheirinho, na véspera do Natal.



Qual  o sabor da lua?

"Há muito tempo os bichos já queriam descobrir qual o sabor da lua. Seria doce? Ou seria salgada? Desejavam provar apenas um pedacinho dela. De noite, ficavam olhando para o céu, ansiosos. Espichavam e esticavam o pescoço, as pernas e os braços, mas nem mesmo o maior deles conseguia tocar a lua.


Certo dia, a pequena tartaruga decidiu escalar a montanha mais alta e lá de cima tocar a lua.
No topo da montanha, a lua ficava bem mais próxima, mas mesmo assim a tartaruga não conseguiu alcançar a lua.
Ela chamou o elefante.


- Se você subir nas minhas costas, talvez a gente consiga alcançar a lua.
A lua pensou que aquilo fosse uma brincadeira. Quando o elefante se aproximou, ela subiu um pouquinho. O elefante não conseguiu tocar a lua e chamou a girafa.


- Se você subir nas minhas costas , vamos ficar mais altos.
A lua viu a girafa e subiu mais um pouquinho. A girafa esticou o pescoço mais alto que pôde, mas seu esforço foi em vão.

Ela chamou a zebra.


- Se você subir nas minhas costas, talvez a gente consiga chegar bem perto dela.

A lua gostou da brincadeira e subiu mais um pouquinho. A zebra fez um esforço enorme, mas não conseguiu tocar a lua.

Então chamou o leão.


-Se você subir nas minhas costas, provavelmente conseguiremos tocar a lua.

A lua viu o leão e subiu ainda mais um pouquinho: os bichos não conseguiram alcançar a lua e decidiram chamar a raposa para fazer parte do grupo.

- Se você subir nas minhas costas, é quase certo que conseguiremos - disse o leão.
A lua viu a raposa e de novo subiu mais um pouquinho. Agora faltava só mais um pedacinho bem pequeno para tocarem a lua, mas ela se afastou um pouquinho mais, ficando fora do alcance dos bichos.

A raposa chamou o macaco.


- Se você subir em minhas costas, conseguiremos, com certeza, tocar a lua.

A lua viu o macaco e subiu ainda mais um pouquinho. O macaco até conseguiu cheirar a lua, mas não conseguiu tocá-la.
Por fim, chamou o rato.


- Se você subir nas nossas costas, aí sim, chegaremos à lua.
A lua viu o rato e pensou: "Um bicho tão pequeno assim não vai conseguir me pegar".

Então ela resolveu não se mexer mais. O rato subiu nas costas da tartaruga, do elefante, da girafa, da zebra, do leão, da raposa, do macaco e ...

... mordeu um pedaço da lua. Saboreou uma parte e, em seguida, ofereceu uma mordida para o macaco que passou para a raposa, que passou para o leão, que passou para a zebra, que passou para a girafa, que passou para o elefante, que passou para a tartaruga.

Para cada bicho, a lua tinha exatamente o sabor daquilo que cada um mais gostava.

Espantada, a lua subitamente diminuiu.


Nessa noite os bichos dormiram todos bem juntinhos.
E o peixe que tinha observado tudo, abria e fechava as guelras, sem entender nada: "Mas por que fizeram tanto esforço para alcançar a lua lá em cima no céu, se existe outra lua que não fica tão longe assim? Fica bem aqui embaixo, na água pertinho de mim".






                                                      O SAPO E A FLOR...


Marlene B. Cerviglieri



Numa floresta muito grande e cheia de bichos, habitavam várias famílias de animais.
Desde insetos e até mesmos leões com suas leoas e filhotes.Todos cuidavam de suas vidas e da comida também. Os macacos eram os mais alegres, pois estavam sempre brincando e pulando de galho em galho, como se fosse uma festa.Os pássaros regiam a orquestra, pois entre tantos gritinhos, urros e barulhos dos bichos parecia mesmo uma grande orquestra.
Estava um dia o sapo tomando seu banho de sol, quando ouviu que lhe dirigiam a palavra.Logo abriu seus olhinhos procurando quem com ele estaria falando!
Eis que vê uma linda flor cor-de-rosa cheia de pintinhas...
Assim estava dizendo ela: - Nossa que coisa mais feia! Nunca vi um bicho tão feio!
- Que boca tão grande, que pele tão grossa...
- Parece até uma pedra, aí parada, sem valor nenhum.
- Ainda bem que sou formosa, colorida e até perfumada.
- Que triste seria ser um sapo!!!
O sapo que tudo ouvia ficou muito triste, pois sempre que via a flor, pensava:
- Que linda flor, tão perfumada, que cores lindas, alegra a floresta!
Mas a flor agora havia se mostrado dizendo tudo aquilo do sapo.
De repente surge o gafanhoto saltitante e vê a flor, mas não o sapo.
A flor, quando o percebeu, ficou tremendo em seu frágil caule.
- Meu Deus, que faço agora?
Vocês sabem que o gafanhoto gosta de comer as pétalas de qualquer flor que encontre, e ela seria assim sua sobremesa...
O sapo, quietinho, quietinho, não se mexeu, e quando o gafanhoto se aproximou da flor, nhac... o alcançou com sua língua.
A flor que já se havia fechado, pensando que iria morrer, abriu-se novamente não acreditando no que havia acontecido.
Mas dona árvore que desde o início a tudo assistia, falou muito energicamente e brava lá do seu canto:
- Pois é dona flor, veja como as aparências enganam.Tenho certeza que a senhora gostaria mais do elegante e magrinho gafanhoto. No entanto, veja como ele teria sido tão mau com a senhora!
Às vezes pensamos e dizemos coisas sobre nossos semelhantes que não são verdadeiras. Precisamos tomar muito cuidado com o que falamos, sabe por que?
- Não - dizia a flor ainda tremendo de susto. 
- Todos nos somos diferentes, de formas diferentes, e até pensamos diferente.
- Você sabe que existem também outras formas de se falar?
- Não. Não sabia - disse a flor espantada com a sabedoria da árvore.
- Pois então minha pequena, da próxima vez que for falar de alguém, pense antes, pois este alguém poderia ser você.
- Agora agradeça ao seu amigo sapo o favor que ele lhe fez, e também conte aos outros o que aprendeu aqui hoje.
Com sua vozinha fraca a flor disse ao sapo:
- Meu amigo, você é, realmente, amigo. Agradeço-lhe ter me salvado do gafanhoto e prometo que nunca mais falarei de ninguém.
- Aprendi a lição e dona árvore me ensinou também.
Todos os bichos que estavam assistindo bateram palmas.
E assim amiguinhos, aqui fica a lição: somos todos iguais. Existem bons e maus, mas podemos escolher de que lado vamos ficar.....
 A Zebrinha Preocupada
Era uma vez uma Zebrinha listrada que vivia muito preocupada em uma savana.
Como todas as outras zebras que viviam por lá, esta Zebrinha também tinha listras pretas e listras brancas que pareciam um belo pijama.
Se não fosse por um pequeno detalhe, a Zebrinha não teria nem um problema: suas listras eram deitadas.
A Zebrinha ficava muito chateada.
Por onde passava todo mundo comentava:
- Lá vai ela, a Zebra de listras deitadas!
A Zebrinha ficava tão triste que chorava.
Até que um dia a Zebrinha, no meio de um passeio conheceu uma Girafa muito estranha.
Como todas as outras girafas que viviam por lá, esta também era amarela com pintas marrons.
Se não fosse um pequeno detalhe, a Girafa não seria estranha: suas pintas eram quadradas.
Conversa vai, conversa vem, e a Zebrinha disse para a amiga nova o que a incomodava:
- São todas estas listras deitadas!!!
- Tremenda besteira!
Tremenda bobagem! – respondeu a Girafa. – Eu gosto muito de ser quadriculada!
- Ora bolas! Quer saber de uma coisa?
Cansei de andar estressada.
È isso mesmo, grande amiga Girafa!
Em pé ou deitada, a posição da listra não é o que realmente interessa!
- Então, Zebrinhas, vão acabar logo com esta história e vamos brincar depressa!
E assim a Zebrinha nunca mais viveu preocupada!

A Casa Sonolenta 
(Andrey Wood)
"Era uma vez uma casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Nessa casa tinha uma cama, uma cama aconchegante, numa casa sonolenta, 
onde todos viviam dormindo.
Nessa casa tinha uma avó, uma avó roncando, numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima dessa avó tinha um menino, um menino sonhando, em cima 
de uma avó roncando, numa casa aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse menino tinha um cachorro, um cachorro cochilando, 
em cima de um menino sonhando, em cima de uma avó roncando, 
numa casa aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse cachorro, tinha umm gato. Um gato resonando, em cima do
um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando, em cima de 
uma avó rocando, numa casa aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato tinha um rato, um rato dormitando, em cima de
um gato resonando, em cima do um cachorro cochilando, em cima 
de um menino sonhando, em cima de uma avó rocando, numa casa
aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo. 
Em cima desse gato tinha uma pulga....
Seria possível?
Uma pulga acordada, em cima de um rato dormitando, um gato resonando, 
em cima do um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando, 
em cima de uma avó rocando, numa casa aconchegante, 
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Uma pulga acordada que picou o rato, que assustou o rato, 
que arranhou o cachorro, que caiu sobre o menino, quem deu
um susto na avó, que quebrou a cama, numa casa sonolenta, 
onde ninguém mais estava dormindo.
  

O REINO DAS BORBOLETAS BRANCAS

NO MUNDO DA FANTASIA EXISTE  UM REINO MUITO INTERESSANTE, “O REINO DAS BORBOLETAS BRANCAS”. UM REINO BONITO, CHEIO  DE  FLORES, ÁRVORES , RIACHO, NATUREZA.... TUDO  MUITO LINDO! MAS LÁ TUDO ERA MUITO BRANCO!!!!  E  O  QUE NÃO ERA  BRANCO, FICA   NUM   CANTINHO.
NINGUÉM LEMBRAVA DO VERMELHO, DO ROSA, DO AMARELO, DO LARANJA, DO AZUL... SÓ DO QUE ERA  BRANCO!!
LÁ NO REINO DAS BORBOLETAS BRANCAS, AS BORBOLETAS SÓ BEIJAVAM AS FLORES BRANCAS.
-HUMMMM! QUE DELÍCIA! QUE BELEZA! HUMMM!
UM DIA NASCEU UMA LINDA BORBOLETINHA. ELA APRENDEU A VOAR E CHAMOU A ATENÇÃO DE TODOS NO REINO.
- OLHA A BORBOLETINHA! QUE LINDA! TODA BRANQUINHA, BRANQUINHA!
AO DAR O PRIMEIRO PASSEIO  ELA SE ENCANTOU  COM AS OUTRAS BORBOLETAS.
- OH! COMO SÃO LINDAS! MAS ELAS SÓ VÃO BEIJAR AS FLORES BRANCAS!? SERÁ QUE ELAS NÃO PERCEBEM A BELEZA DO VERMELHO, A BELEZA DO ROSA, A BELEZA DO AMARELO, DO LARANJA E  O AZUUUULLLL COMO É LINDO!!!
- POR QUE SERÁ QUE ELAS SÓ BEIJAM AS FLORES BRANCAS?!
- NOSSA! ELAS SÃO TÃO DIFERENTES! HUMMMM! E TEM UM PERFUME DIFERENTE! E ESSA   AQUI!!  HUMMMM! E ESSA AZUL! HUMMM! SINTAM O PERFUME DA FLOR AZUL!!! HUMMMM! QUE CHEIRINHO  GOSTOSO!!!! NOSSA QUE PERFUME! EU NUNCA VI FLORES TÃO LINDAS!
E COMO  AS FLORES NUNCA TINHAM GANHADO BEIJINHOS DE NINGUÉM, ELA SOLTARAM  UM PERFUME TÃO BOM  E UMAS GOTINHAS DE ORVALHO. AS GOTINHAS  DE ORVALHO FORAM ESCORREGANDO , ESCORREGANDO, ESCORREGANDO  NA BORBOLETINHA, AGRADECENDO OS BEIJINHOS E O CARINHO  .
- NOSSA ! ERA  O BEIJINHO MAIS GOSTOSO DAS FLORZINHAS!
SABEM O QUE ACONTECEU?!
 -  OOOOOOHHHH!  - BORBOLETINHA  FICOU ”AZUL”.
- NOSSA COMO EU ESTOU LINDA!!  - FALOU A BORBOLETINHA.
QUANDO A BORBOLETINHA VOLTOU PARA CASA AS OUTRAS BORBOLETAS VIRAM ELA NA COR AZUL, FALARAM:
- NOSSA! UMA BORBOLETA AZUL! – AS BORBOLETAS FALARAM .
ACHARAM ELA BONITA E PERGUNTARAM COMO ELA FICOU ASSIM. A BORBOLETINHA  FALOU QUE BEIJOU AS FLORES  AZUIS E AS COLORIDAS.
ENTÃO AS BORBOLETAS  BRANCAS TAMBÉM  FORAM CONHECER OUTRAS FLORES E ASSIM FORAM FICANDO COLORIDAS. LINDAS  COM PINTINHAS   LARANJAS, VERMELHAS....E FORAM NASCENDO OUTRAS  BORBOLETAS COM PINTINHAS COLORIDAS.
O REINO DAS BORBOLETAS BRANCAS AGORA ESTA MAIS COLORIDO E AS BORBOLETAS MAIS FELIZES. AGORA É O “ REINO DAS BORBOLETAS COLORIDAS!”


Autora: MARLI ASSUNÇÃO GOMES PEREIRA


Jacaré com dor de dente???
Joca era um jacaré que se achava muito esperto.
Mas, desconfio que Joca não era tão esperto assim.
Certo dia, Joca acordou com uma terrível dor de dente.
Jacaré com dor de dente?
É pra você ver, até jacaré tem dor de dente.
A dor era terrível. Joca rolava pra lá e pra cá.
Se tentava comer:
_ aiaiaiaiaiaiaiai!
_ Dói demais
Se tenta beber:
_ uiuiuiuiuiuiuiui!
_ Como dói.
Joca estava desesperado, não sabia mais o que fazer, e até começou a chorar.
Jacaré também chora?
É pra você ver, até jacaré chora quando sente muita dor.
Foi aí que eu apareci.
Eu, o Dente!
Mas dente fala?
É pra você ver, o que a gente não faz para ajudar um amigo.
Mas voltando para a história, pulei da boca do Joca e lhe dei um sermão:
_Tá com dor de dente?
_Bem feito!
Joca me olhou com uma cara de: “Não estou entendendo nada!”
_ Você é o meu dente? Pergunta Joca.
Então, respondi
_ Sim! Sou seu dente e vim aqui fazer uma reclamação!
_ Você não cuida da gente!
Joca fez uma cara de sem graça, aquela que a gente faz quando fez algo de errado.
_ Mas, o que eu fiz pra merecer... aiaiaiaiauiuiuiui.... essa doooooooor. Disse Joca gemendo de dor.
Eu disse:
_ Joca, você não está cuidando dos seus dentes!
_ Não entendi! Disse Joca perplexo.
_ Eu como um montão de coisas.
Então, respondi:
_ Sim, e nós ajudamos. Cortando, rasgando e amassando toda essa comida, mas o que eu quero dizer é que você só come, come, come...!
_ E NÃO CUIDA DE NÓS!
Eu disse, gritando.
Dente também fica bravo?
É pra você ver. Até dente fica bravo às vezes,
mas voltando para a história...
Eu disse:
_ Sabe quem anda passeando nos seus dentes?
_Bactérias, tártaro, cáries!
A galera do mal que lentamente vão abrindo buraquinhos e estragando seus dentes.
Joca estava uma fera e gritou:
_ CADÊ ELES, CADÊ ELES? Me diz que eu pego todos eles. Sou muito esperto e vou acabar com essa galera do mal!
_ Bom! _Eu falei
_Você não tem nada de esperto Joca. Está deixando esses vilões acabarem com a gente!
_ Sabe Joca, esses inimigos dos dentes não são grandalhões.
_ NÃÃÃÃÃO??? Disse Joca surpreso.

Eu continuei...
_ São pequeniniiiiiiiiinhos, microscópios!
_ Não dá pra gente ver, mas estão lá, roendo os dentes sem parar!
_ Mas o que eu posso fazer para acabar com esses monstros? Ops! Monstrinhos? Perguntou Joca suplicando.
Respondi:
_ É fácil, Joca! É só chamar a galera do bem. Os super amigos dos dentes!
E dente tem super amigo?
É pra você ver.
Até dentes tem super amigos, mas voltando para a história...
_ Essa turma é imbatível!
_ Ah, é? E quem são eles? Me conta, me conta! Disse Joca muito curioso.
Esclareci:
_ O primeiro é o Dentista!
_ Vou te contar, esse é ô cara!
Ele cuida, trata, limpa e mantém os dentes sempre saudáveis e te dá dicas legais para cuidar dos dentes e adora receber sua visita. Mas às vezes a gente esquece-se de ir com frequência. O ideal e visitá-lo de seis em seis meses!
_ Mas onde encontro um desses? Indagou Joca.
_ Ah! É fácil! Eu te indico um ótimo, tem também garotas dentistas, são tão lindas!...
Quer dizer...
cuidadosas!
Continuei:
_ Mas, tem mais amigos do bem!
_ Tem o trio imbatível!
Eu acho que até que são os três mosqueteiros, tipo...
Um por todos!
E todos por Um!
Que dá um chega pra lá na galera do mal!
_ É? E quem são eles? Perguntou o curioso Joca.
_ Dona Escova, Seu Pasta de Dente e o Seu Fio Dental!
Nunca se separam, gostam de trabalhar em equipe.
Todos os dias, após as refeições eles entram em ação!
Continuei:
_ Dona Escova e Seu Pasta se juntam e limpam toda a sujeira que encontram no caminho, deixando os dentes limpos, brilhantes e com um cheirinho... booomm!
_ Mas e o Seu Fio? Indagou Joca.
_ Ah! Ele completa o serviço, limpando nos lugares mais difíceis, entre os dentes, onde Dona Escova e Seu Pasta não conseguem entrar.
_ É Jacaré, com os Três Mosqueteiros e seu amigo Dentista (ou amiga), não há galera do mal que resista. Seus dentes vão ficar incríveis, ou seja, eu vou ficar liiiiiiiindo!
Finalizei.
_ Puxa! Gostei das dicas! Disse Joca
Então, me despedi:
_ É isso aí, já vou indo! Se cuida jacaré!
E Joca me interrompeu:
_ Opa! Espere aí! Você disse que ia me indicar um Dentista!
_ Claro!
_ Alô! Por favor, aqui é o Joca, o jacaré, quero marcar uma consulta!

Mas, jacaré vai ao dentista?

É pra você ver, até jacaré vai ao dentista.

E você??


Autora: Adriana Mendes da Fonseca  


O SANDUICHE DA MARICOTA



A galinha Maricota preparou um sanduíche: pão, milho, quirera e ovo.
Mas quando ia comer, a campainha tocou.
Era o bode Serafim, que olhou o sanduíche e exclamou:- Vixe! Falta aí um capim.
Aí chegou o Kim, o gato, cumprimentou a galinha, e vendo o sanduíche, palpitou:- Falta a sardinha.
João, o cão, veio com o seu jeito de bom moço.E educado, sugeriu:- Coloquem nele um bom osso.Sempre zumbindo e agitada, chegou a abelha Isabel.Olhou o esquisito recheio:-Melhora se puser mel.
Da janela, ouvindo o papo, muito metido a bacana, falou, convencido o macaco:- Claro que falta banana!-Banana? Sardinha? Mel?
Era o rato Aleixo.-Milho? Osso? Capim? Argh!!!- Vocês esqueceram o queijo!
A brincadeira acabou quando a raposa Celina olhou bem para a Maricota e falou:- Falta galinha!Maricota ficou brava:- Fora daqui minha gente!Jogou fora o sanduíche e começou novamente; Pão, milho, quirera e ovo. Como era pra ter sido._ Quem quiser que faça o seu com recheio preferido. 



Pixote vivia num lago sempre muito infeliz.
Ele não gostava do lago. Lá era tudo muito escuro, escuro que nem breu, e Pixote morria de medo do escuro.
Toda hora ele ia até a margem do lago. Botava a cabeça pra fora e achava tudo lindo.
Céu azul, grama, sol. Flores para todo lado. criança, gato, cachorro, e era tão colorido, tão alegre, tão claro!
Pixote queria morar na grama entre as árvores. Ele ficava um tempo na margem do lago, mas tinha de voltar pra água para respirar. Para não morrer.
Pixote começava a nadar de novo, no meio do lago. Era uma escuridão sem fim, uma feiúra sem fim, uma tristeza sem fim.
E a vida de Pixote era assim. Da água para margem e da margem para a água. Sempre sozinho, cheio de medo, infeliz da vida.
Um dia, Pixote estava nadando e olhando os outros peixes.
Eles brincavam, contentes nas águas claras do lago. De repente, Pixote pensou:
- Ué! Outros peixes? Águas claras? O que aconteceu?
- Será que vim parar em outro lago sem saber? perguntava Pixote.
E olhava para todo lado e via um monte de coisas novas, via pedras de todos os tamanhos, de todas as cores.
E plantas aquáticas, sapos, rãs.
Até sapatos velhos e brinquedos de crianças tinha lá!
E era tudo tão lindo! A água meio azulada, cheia de claros e escuros, cheia de brilhos. Uma beleza mesmo.
Pixote olhava e ria. Cadê a escuridão? Cadê o medo? Pixote estava era contente, feliz da vida.
De repente Pixote descobriu que tinha acontecido, e começou a rir.
- Eu sou mesmo um pateta! Ficava nadando pra lá e pra cá, morrendo de medo do escuro...

- Lógico! eu só nadava de olhos fechados!
História Ana Coração

Hoje eu trouxe uma amiguinha comigo. Vocês querem conhecê-la? Seu nome é Ana. Vocês já pensaram no que a gente desobedecesse ou mentisse a língua crescesse? Vamos imaginar que Ana tem uma língua muito comprida.

Logo que Ana levantou, a sua mãe pediu que ela guardasse os seus brinquedos. Sabem o que ela respondeu? Ahhhhhhhh! Eu não vou guardar agora, eu tenho que brincar lá fora. Ela saiu batendo a porta. Ela desobedeceu a sua mãe. Sua língua cresceu um pouco.

No mesmo dia, quando estava na escola a professora perguntou quem estava conversando, ela mentiu, dizendo que era a sua coleguinha que estava puxando assunto. Sua língua cresceu mais um pouco.

Na hora do recreio as meninas estavam jogando queimada e como ela não foi escolhida, ficou com raiva e falou um nome feio. A sua língua cresceu mais um pouco.

Há um versículo na Bíblia que diz: "O homem vê o exterior, porém o Senhor conhece o coração". (1 Samule 16.7). Deus estava vendo o coração de ana. Que vocês acham que Deus via?

Um dia Beto convidou ana para assistir uma classe Bíblica. Ela não queria ir, mas a sua mãe insistiu tanto que Ana acabou indo. lá na classe bíblica, ana estava inquieta... puxava a saia da menina da frente, jogava papelzinho nos meninos... Mas a professora estava contando uma estória de uma menina parecida com ela. Será que ela estava falando dela? Mas a menina tinha outro nome. E a menina da estória havia mudado de vida. Por que será? Ana começou a prestar atenção na estória para saber a razão da mudança da menina. Sabem por que ela mudou? É por que ela reconheceu que era pecadora, que fazia uma porção de coisas erradas. mas o Senhor Jesus Cristo morreu na cruz por ela e ela creu pedindo que Jesus fosse o seu Salvador.

A professora da classe perguntou se alguém queria aceitar o Senhor Jesus como o seu Salvador e permitir que Ele mudasse a sua vida. Ana mais que depressa levantou a mão. A professora ajudou-a a orar. Deus que sempre vê o coração, viu que agora o coração de Ana estava completamente mudado. em vez de ser mentiroso, agora era manso e humilde.

Em Jeremias 29.13 diz: "E buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração". O sangue de Jesus Cristo limpou todos os pecados de Ana.

No dia seguinte a mãe de Ana pediu pra ela não sair sem escovar os dentes. Ela respondeu: - Eu já vou mamãe. Da sua língua não saiu mais palavrão, ela não estava mais suja! Agora o coração de Ana era um coração alegre.

Ana lia a Bíblia todos os dias. Os seus olhos estavam bem abertos para entender a Palavra de Deus.

Ela também orava todos os dias. Como é bom conversar com Deus.

Na escola quando a professora chamou-lhe a atenção, ela disse: "Desculpa, tia Vânia, eu vou procurar nõ conversar mais durante a aula" Agora da sua boca não saíam respostas duras, nem palavrões , mas saíam corações. Na hora do recreio Ana ficou contente por que ela ajudou sua amiguinha que caiu e se machucou. não demorou muito, as pessoas começaram a observar que Ana havia mudado. Agora ela tinha um coração bondoso. Da sua boca só saiam palavras amáveis.

Salmo 119. 11: " Guardo no coração as Tuas Palavras, para eu não pecar contra ti."

Por que será que Ana mudou tanto? Ana mudou por que jesus veio morar no seu coração. Só Jesus pode transformar as nossas vidas!

 A girafa sem sono 
Naquela noite, enquanto todos os animais da floresta já estavam dormindo há muito tempo, a girafa andava pra lá e pra cá e não conseguia pegar no sono.
- É falta de um bom travesseiro! - falou uma árvore que estava por perto. - Mas eu tenho um sob medida para você. É só encostar sua cabeça no meio destes dois galhos e você dormirá sossegada até o dia amanhecer.
-É verdade! Como é que eu não tinha pensado nisso! - disse a girafa e encostou a cabeça no meio dos dois galhos da árvore.
Mas logo em seguida pensou: - Eta travesseiro duro que eu arranjei! Nunca vou conseguir pegar no sono com um travesseiro tão duro como este.
- Que tal, então, você encostar a cabeça em alguma coisa mais fofa e macia, para dormir e ter os mais lindos sonhos da sua vida? - falou uma nuvem que estava de passagem.
- É verdade! Como é que eu não tinha pensado nisso! - disse a girafa e encostou a cabeça na nuvem. Mas logo em seguida pensou: - E se essa coisa fofa e macia derreter e virar chuva, onde vai parar minha cabeça? Nunca vou conseguir pegar no sono com um travesseiro tão mole como esse.
- Pois é! - falou a lua, que estava olhando a cena toda. - Comigo você dormirá tranquila e segura, e ainda posso embalar seu sono andando pelo céu até o nascer do sol.
- É verdade! Como é que eu não tinha pensado nisso! - disse a girafa e encostou a cabeça na lua. Mas logo em seguida pensou: - Nunca vou conseguir pegar no sono com um travesseiro tão torto como este. o que eu vou pegar é um belo torcicolo.
- Esqueça essa bobagem de travesseiro e conte as estrelas! - falaram todas as estrelas ao mesmo tempo. - Todo mundo sabe que esta é a forma mais segura e garantida de alguém pegar no sono.
- É verdade! Como eu não tinha pensado nisso! - disse a girafa e começou a contar as estrelas.
- Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito... Espera aí, por onde foi que comecei, por aquela ou por aquela outra? Vou ter que começar tudo de novo: uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito... E a girafa ficou contando e se atrapalhando, começando tudo de novo e nada de pegar no sono.
Enquanto isso, o dia foi clareando e as estrelas quase sumindo. Então a girafa pensou: - Está na hora de descansar. Quando as estrelas voltarem vou ter muito trabalho pela frente.
E fechou os olhos e dormiu.




O COELHINHO E A FORMIGA RABIGA                                 
                                                   Elza Lé
ERA UMA VEZ UM  COELHINHO QUE VIVIA NA FLORESTA E QUE SAÍU  DA SUA TOQUINHA PARA IR À  HORTA BUSCAR CENOURAS E FAZER UM CALDINHO. DEIXOU A PORTA DE SUA TOQUINHA ABERTA, POIS IRIA VOLTAR LOGO.
O COELHINHO COLHEU ALGUMAS CENOURINHAS E VOLTOU  PARA SUA TOQUINHA.  CHEGANDO LÁ, TEVE UMA SURPRESA, ENCONTROU  A PORTA  DE SUA TOQUINHA  FECHADA.  ACHOU ESTRANHO, FICOU  ASSUSTADO,  CHEGOU BEM PERTINHO,  BATEU À PORTA  E  PERGUNTOU:
- QUEM É VOCÊ QUE ESTA EM MINHA TOQUINHA?
LÁ DE DENTRO  OUVIU-SE UMA VOZ  BEM FORTE:
-EU SOU A CABRA MONTÊS, VÁ EMBORA COELHINHO QUE TE SALTO EM CIMA E TE FAÇO  EM  TRÊS!!!!
 O COELHINHO, MUITO ASSUSTADO SAIU  PULANDO, PULANDO E FOI À PROCURA DE AJUDA.  FALOU BAIXINHO:
-OH! COMO IREI VOLTAR PARA MINHA TOQUINHA!!!
O  GATO  QUE PASSAVA POR PERTO  PERGUNTOU:
- O QUE HOUVE  COELHINHO?  COMO POSSO AJUDÁ-LO?!
O COELHINHO CONTOU-LHE  TODA A HISTÓRIA . OS DOIS DIRIGIRAM–SE À TOQUINHA  DO COELHO  E BATERAM À  PORTA. A CABRA DISSE COM AR  AMEAÇADOR:
- QUEM É?
 O COELHINHO FALOU:
- SOU O  COELHO, QUE FUI À HORTA APANHAR CENOURAS PARA FAZER O MEU CALDINHO. ESTOU AQUI COM O GATO E QUERIA ENTRAR NA MINHA TOQUINHA.
O GATINHO   MIOU BEM FORTE. ( IMITAR O MIADO  COMO UM GATINHO)
 O CABRA MONTÊS FALOU BEM ALTO:
- EU SOU A CABRA MONTÊS, VÁ EMBORA SEU GATINHO QUE TE SALTO EM CIMA E TE FAÇO EM  TRÊS!
O GATINHO OUVIU  A VOZ DA CABRA   E SAIU CORRENDO, CORRENDO  E DESPARECEU NA FLORESTA.
O COELHINHO FOI DE NOVO À PROCURA DE ALGUÉM QUE O PUDESSE AJUDAR. FALOU  BAIXINHO.
- OH! COMO IREI VOLTAR PARA MINHA TOQUINHA!?
UM CACHORRINHO QUE PASSAVA POR ALI BEM APRESSADO VIU O COELHINHO TRISTE E FALOU:
- O QUE HOUVE COELHINHO? COMO POSSO AJUDÁ-LO?!
O COELHINHO CONTOU-LHE  TODA A SUA HISTÓRIA. OS DOIS DIRIGIRAM-SE A TOQUINHA DO COELHINHO E BATERAM À PORTA:  A CABRA DISSE COM AR AMEAÇADOR:
- QUEM É?
O COELHINHO FALOU:
- SOU O  COELHO, QUE FUI À HORTA APANHAR CENOURAS PARA FAZER O MEU CALDINHO. ESTOU AQUI COM O CACHORRINHO E QUERIA ENTRAR NA MINHA TOQUINHA.
 O CACHORRINHO   LATIU BEM FORTE. ( IMITAR O LATIDO DE UM CACHORRO)
 A CABRA MONTÊS FALOU BEM ALTO:
- EU SOU A CABRA MONTÊS, VÁ EMBORA SEU CACHORRINHO QUE TE SALTO EM CIMA E TE FAÇO EM  TRÊS!

O CACHORRINHO OUVIU  A VOZ DA CABRA   E SAIU CORRENDO, CORRENDO  E DESPARECEU NA FLORESTA.
O COELHINHO FOI DE NOVO À PROCURA DE ALGUÉM QUE O PUDESSE AJUDAR. FALOU  BAIXINHO.
- OH! COMO IREI VOLTAR PARA MINHA TOQUINHA!?
O GALO  QUE ESTAVA  POR PERTO OUVIU O CHORINHO DO COELHINHO  FALOU:
- O QUE HOUVE COELHINHO? COMO POSSO AJUDÁ-LO!?
 O COELHINHO CONTOU-LHE  TODA A SUA HISTÓRIA E OS DOIS DIRIGIRAM-SE À TOQUINHA DO COELHINHO E BATERAM NA PORTA. A CABRA DISSE COM AR AMEAÇADOR;
- QUEM É?
O COELHINHO FALOU:
- SOU O  COELHO, QUE FUI À HORTA APANHAR CENOURAS PARA FAZER O MEU CALDINHO. ESTOU AQUI COM O GALO E QUERIA ENTRAR NA MINHA TOQUINHA.
O GALO CACAREJOU  BEM FORTE. ( IMITAR O CACAREJO DO GALO)
A CABRA MONTÊS FALOU BEM ALTO:
- EU SOU A  CABRA MONTÊS, VÁ EMBORA SEU GALO QUE TE SALTO EM CIMA E TE FAÇO EM  TRÊS!
O GALO OUVIU  A VOZ DA CABRA   E SAIU CORRENDO, CORRENDO  E DESPARECEU NA FLORESTA.
O COELHINHO FOI DE NOVO À PROCURA DE ALGUÉM QUE O PUDESSE AJUDAR
O COELHINHO FICOU CHORANDO BAIXINHO JÁ NÃO SABIA O QUE FAZER.
- OH! COMO IREI VOLTAR PARA MINHA TOQUINHA!?
A FORMIGUINHA ESTAVA PASSANDO POR ALI  MUITO ALEGRE, PERGUNTOU-LHE PORQUE  ESTAVA TRISTE  E O COELHINHO , SEM ESPERAR QUALQUER AJUDA ,CONTOU-LHE   TODA A HISTORIA. A FORMIGUINHA DISSE-LHE DE IMEDIATO QUE O IA AJUDAR:
- COELHINHO, EU VOU LHE AJUDAR!
 OS DOIS DIRIGIRAM-SE À TOQUINHA DO COELHINHO E BATERAM NA PORTA. A CABRA DISSE COM AR AMEAÇADOR;
- QUEM É?
O COELHINHO FALOU:
- SOU O  COELHO, QUE FUI À HORTA APANHAR CENOURAS PARA FAZER O MEU CALDINHO. ESTOU AQUI COM A FORMIGUINHA E QUERIA ENTRAR NA MINHA TOQUINHA.
 A CABRA MONTÊS FALOU BEM ALTO:
- EU SOU O CABRA MONTÊS, VÁ EMBORA FORMIGUINHA QUE TE SALTO EM CIMA E TE FAÇO EM  TRÊS!
ENTÃO A FORMIGUINHA DISSE:
- EU SOU A FORMIGA RABIGA, QUE TE SALTA EM CIMA E TE MORDE A BARRIGA!
ENQUANTO   A CABRA RIA DESSA AMEAÇA, A FORMIGA  ENTROU NA TOQUINHA DO COELHO, SALTOU NA BARRIGA DA CABRA  MONTÊS E NHOC, NHOC, NHOC.... MORDEU  A BARRIGA TANTAS VEZES QUE ELA NÃO AGUENTOU, ABRIU A PORTA   DA TOQUINHA  E SAIU CORRENDO DESESPERADA  E GRITANDO:
- SOCORRO! SOCORRO! SOCORRO!  - E   DESAPARECEU NA FLORESTA.
O COELHINHO ENTROU CONTENTE,  AGRADECEU A FORMIGUINHA TÃO PEQUENINA . PREPAROU UM DELICIOSO  CALDINHO DE CENOURAS  PARA O  JANTAR,  CONVIDOU OS SEUS AMIGOS  DA FLORESTA: O GATO, O CACHORRO, O GALO E A PEQUENA FORMIGUINHA PARA SABOREAREM COM ELE.


O peixinho  Arco-iris
...Era uma vez um peixinho que morava no oceano e era tão colorido e brilhante que lhe deram o nome de Arco-Íris. Um dia o peixinho azul veio nadar com ele, disse-lhe que o achava lindo e pediu-lhe um das suas escamas tão brilhantes. Mas este era tão vaidosos e invejoso que não lhe deu nenhuma. A partir daí nenhum peixe voltou a nadar e a olhar para ele. Ficou sózinho.
De que servia ser o peixe mais bonito do oceano, se ninguém olhava para ele. Foi pedir ajuda à estrela do mar que lhe disse para ir falar com o polvo da gruta..
....Octopus, aconselhou o Peixinho Arco-Íris a partilhar as suas escamas com os outros peixes, afinal ele tinha tantas... 
...E foi isso mesmo que o Peixinho Arco-Íris fez, chamou os outros peixinhos e deu a cada um, uma das suas escamas. E assim passou a ser um peixinho feliz, bonito e com muitos amigos no fundo do mar.

                                                                       Todos no sofá

                                                                      Estão dez amigos
todos num sofá.
Mas tão apertados
que não cabem lá.

O rato guloso
salta do sofá.
São nove os amigos
que ainda estão lá.

O coelho manso
salta do sofá.
São oito os amigos
que ainda estão lá.

O gato tigrado
salta do sofá.
São sete os amigos
que ainda estão lá.

O pato marreco
salta do sofá.
São seis os amigos
que ainda estão lá.

O porco roncando
salta do sofá.
São cinco os amigos
que ainda estão lá.

O burro, aos coices,
salta do sofá.
São quatro os amigos
que ainda estão lá.

A vaca leiteira
salta do sofá.
São três os amigos
que ainda estão lá.

A alta girafa
salta do sofá.
São dois os amigos
que ainda estão lá.

O grande elefante
salta do sofá.
Já só um amigo
ainda lá está.

João Preguição
fica no sofá.
Deita-se a dormir
e não sai de lá.

Todos no sofáLuísa Ducla Soares-texto e Pedro Leitão-ilustração, Livros Horizonte


 Era uma vez...
O HOMEM QUE NÃO TINHA SORTE
...um homem vivia em um pequeno vilarejo...

Mas não era uma homem qualquer...

Era o homem que...
não tinha sorte.

E isso fazia dele... o homem mais chato do mundo...

AH!!! pois, ele vivia reclamando...

dizendo que não tinha sorte...

Que todo mundo na vida tinha sorte...

menos ele.

Com o tempo as pessoas passaram a fugir dele...

Nooooooooooooossa...

ele era muito chato!!

E ninguém suportava mais essa história de que ele não tinha sorte...

o assunto era sempre o mesmo.

Assim as pessoas passaram a evitá-lo.

Ele, então, passava o dia sozinho em sua casa...

nem na janela chegava...

vivia amargurado...

Até que um dia...

o sol brilhou de um jeito tão especial que nem o Homem que não tinha sorte

resistiu e deu uma "espiadinha" pela janela...

E pensou...

PUXA!!!!

Por que será que eu não tenho sorte????

Alguém deve saber...

Eu tenho que tomar uma atitude!

Tenho que ir atrás da minha sorte...

Já sei !!!

Eu vou até DEUS...

Ele sim que tem todas as respostas vai me dizer
porque afinal eu sou um Homem sem Sorte.

Então, o Homem sem Sorte seguiu o caminho a procura de DEUS para descobrir finalmente porque ele não tinha sorte na vida...

caminhou...caminhou...e no caminho encontrou!!!!

Um arbusto com cabeça e rabo???????????

Um lobo...

definhando...

esperando a morte.

O Homem sem Sorte viu aquela triste figura e disse:

__O que houve com você???

__Não Sei... disse o lobo

__Acho que estou morrendo...

não há mais nada a fazer...

só esperar pelo meu fim!

E homem disse:

__O Quê?? Então vai desistir???

__ Pois, EU não desisto!!!
__ Eu sempre fui um homem sem sorte...

mas não me dei por vencido... estou indo até DEUS e

vou finalmente descobrir onde está minha sorte.

O lobo então perguntou:

__Ô... homem sem sorte... me faz uma caridade...

se encontrar com DEUS... pergunta qual é o meu problema????

_ Claro que pergunto... disse o homem.
E o Homem sem sorte seguiu seu caminho...

caminhou...caminhou...e no caminho encontrou!!!!

uma linda floresta... com as mais belas árvores!

Porém, uma delas lhe chamou a atenção...

não tinha uma folha se quer... está toda seca...

E o homem perguntou:
__Ô..árvore o que aconteceu com você????

__Não Sei...-disse a árvore

__Acho que estou morrendo...

não há mais nada a fazer...

só esperar pelo meu fim!

E homem disse:
__O Quê?? Então, vai desistir???
__ Pois, EU não desisto!!!

__ Eu sempre fui um homem sem sorte...

mas não me dei por vencido estou indo até DEUS e

Vou finalmente descobrir onde está minha sorte.

A árvore então perguntou:
__Ô... homem sem sorte... me faz uma caridade...

se encontrar com DEUS... pergunta qual é o meu problema????

_ Claro que pergunto... disse o homem.

E o Homem sem sorte seguiu seu caminho...
caminhou...caminhou...e no caminho encontrou!!!!


Um lugar muito lindo...

cheio de flores...

com uma casa linda e bem cuidada.

E logo pensou...

__ Puxa!! Que lugar lindo!!! Aqui sem dúvida deve ser a morada de DEUS!
e chamou...

__ ô...de casa...

__ Tem alguém aí????

E na janela apareceu a moça mais linda que já tinha visto...

...também, parecia a mais triste de todas....

E o homem perguntou:

__Nossa moça como você é linda...

mas seu olhar é tão triste...

O que houve com você???
__Não Sei... disse o a moça

__ Sinto uma profunda tristeza em meu coração...

__Acho que estou morrendo...

não há mais nada a fazer...

só esperar pelo meu fim!

E homem disse:

__O Quê?? Então vai desistir???

__ Pois, EU não desisto!!!

__ Eu sempre fui um homem sem sorte...

mas não me dei por vencido estou indo até DEUS

e vou finalmente descobrir onde está minha sorte.


A moça então perguntou:

__Ô... homem sem sorte... me faz uma caridade... se encontrar com DEUS...

pergunta qual é o meu problema????

__ Claro que pergunto... disse o homem.

E o Homem sem sorte seguiu seu caminho...


caminhou...caminhou...e no caminho encontrou!!!!


Uma grande montanha...

subiu... subiu... e subiu...

e quase tocou as nuvens...

E bem lá no alto gritou...

__ AQUI É A MORADA DE DEUS???????

E uma voz forte... como trovão respondeu:

__SIM, MEU FILHO, AQUI É MORADA DE DEUS!!!!

_Ó.. DEUS...

então me responda por que eu sou um HOMEM SEM SORTE...???

__ Me diz onde vou encontar a minha sorte????

E DEUS respondeu:

__ Meu filho... a sua sorte está no caminho!!!

__ No caminho????

__Sim!! A sua sorte está no caminho!

__OBRIGADA!!!

__Vou descer correndo, pois quero muito encontrar a minha sorte...

__Ah! Espera um pouquinho...

pelo caminho encontrei uma moça muito linda, mas muito triste...

qual é o problema dela????

__ Ah! Problema dela é solidão...

se ela arrumar um companheiro ela ficará muito feliz!

__Ah!!!

__Bom... também tem uma árvore... coitada... que parece que está morrendo...

__O problema da árvore é que tem uma arca de ouro enterrada debaixo, que não deixa suas

raízes crescerem... é só tirar a arca e o problema tá resolvido....

__Hummm!!!!
__Ah!!! Já estava esquecendo...

tem um lobo que está "morre não morre"... qual é o problema dele????

__Bom... o problema do lobo é fome... se ele comer... tá resolvido o problema...

__ Nossa!!! Muito OBRIGADO!!!

__Mas agora tenho pressa, pois eu tenho que achar a minha sorte...

afinal ela está no caminho!!!


E assim o Homem sem Sorte desceu a montanha...

caminhou...caminhou...e no caminho encontrou!!!!

A moça já o esperava...

__E aí... encontrou com DEUS????

__Sim!!! Encontrei!!!

__Lembrou do meu problema...?

_Sim!! Ele disse que o seu Problema é SOLIDÃO... se arrumar um companheiro ficará feliz...

__ AH! Então é isso...huumm... não quer entrar para tomar um café????

__ Não moça... hoje não...

__ Tenho que achar minha sorte...

DEUS disse que ela está no caminho... então eu tenho que encontrá-la...

__ Tchau... fica para outra vez...


...caminhou...caminhou...e no caminho encontrou!!!!

A árvore super ansiosa...

__E aí... e aí... me conta... me conta ... encontrou com DEUS????

__Sim!!! Encontrei!!!

__Lembrou do meu problema...?

_Sim!! Ele disse que o seu Problema é uma ARCA DE OURO

que está enterrada debaixo de você, que impede que suas raízes cresçam

... se arrumar uma pessoa para tirá-la...

voltará a crescer e ficará bonita de novo...

__ AH! Então é isso...huumm...

não quer desenterrar a arca????

Afinal o que eu vou fazer com ouro???... mas para você...

__ Não, não ... hoje não...

__ Tenho que achar minha sorte... DEUS disse que ela está no caminho...

então eu tenho que encontrá-la...

__ Tchau... fica para outra vez...


... caminhou...caminhou...e no caminho encontrou!!!!

Um lobo deitado...

bem no meio do caminho...

que perguntou:

__E aí... me diz... me conta ... encontrou com DEUS????

__Sim!!! Encontrei!!!

__Lembrou do meu problema...?

__Sim!! Ele disse que o seu Problema é FOME...

__ O quê????

__ Não entendi...

E o Homem sem sorte gritou:

__ DEUS disse que o seu problema é FOME...
__Ainda não ouvi direito...

acho que estou ficando surdo...

você pode repetir...

mais próximo do meu ouvido...

__ DEUS disse que o seu problema é FOOO...

__NHAC!!!!

E Homem finalmente encontrou a sua sorte!!!!


A GALINHA CHOCA

A GALINHA PEDIU AOS VIZINHOS PARA VIGIAREM SEU NINHO. PEDIU A PATA QUE MORAVA DE UM LADO. PEDIU AO JABUTI QUE MORA DO OUTRO. PEDIU A POMBA QUE MORA EM CIMA. PEDIU AO COELHO QUE MORA EM BAIXO. E LÁ SE FOI A GALINHA CATAR MINHOCAS PARA O JANTAR. A GALINHA VOLTOU E CONTOU OS OVOS. CONTOU UMA, DUAS, TRÊS VEZES. E FICOU FURIOSA.. .ELA GRITAVA:- O QUE ACONTECEU ?AQUI TEM UM OVO QUE NÃO É MEU! QUEM VIU?QUEM VIU O QUE ACONTECEU? MAS NINGUÉM VIU. A POMBA LÁ EM CIMA, COCHILAVA. A PATA, DE UM LADO, SE DISTRAÍA. O JABUTI, DO OUTRO, RONCAVA. E O COELHO, SUMIU. A GALINHA SENTOU NO NINHO. –VOU CHOCAR ESSE OVO TAMBÉM- ELA FALOU. MAS SEMPRE DESCONFIADA, OLHAVA PARA CIMA E PARA BAIXO, OLHAVA PARA UM LADO E PARA O OUTRO. “QUEM SERÁ QUE BOTOU MAIS UM OVO NO MEU NINHO?” , PENSAVA A GALINHA.
-CRAC! CRAC! CRAC!- OUVIU A GALINHA.
-CRAC! CRAC! CRAC!- OUVIRAM TODOS OS VIZINHOS.
DE CADA OVO SAIU UM PINTINHO.
E DAQUELE OUTRO...SAIU UM PATINHO!





O rei de Quase tudo
O Rei de Quase-Tudo tinha quase tudo. Tinha terras, exércitos e tinha muito ouro.
Mas o rei não estava satisfeito com o quase tudo.
Ele queria TUDO.
Queria todas as terras, queria todos os exércitos, e todo o ouro que ainda houvesse.
Assim... mandou os seus soldados à procura de TUDO.
E mais terras foram conquistadas... Outros exércitos foram dominados...
Nos seus cofres já não cabia tanto ouro. Mas o rei ainda não tinha TUDO.
Continuava o Rei de Quase-Tudo.
Por isso ele quis mais. Quis as flores, os frutos e os pássaros.
Quis as estrelas e quis o Sol.
Flores, frutos e pássaros lhe foram trazidos.
Estrelas foram aprisionadas e o Sol perdeu a liberdade.
Mas o rei ainda não tinha TUDO.
Porque tendo as flores, não lhes podia prender a beleza e o perfume.
Tendo os frutos, não lhes podia prender o sabor.
Tendo os pássaros, não lhes podia prender o cantar.
Tendo as estrelas, não lhes podia prender o brilho.
E tendo o Sol, não lhe podia prender a luz.
O Rei ainda era o Rei de Quase-Tudo. E ficou triste.
Na sua tristeza saiu a caminhar pelos seus reinos.
Mas os reinos eram agora muito feios.
As flores e os frutos tinham sido colhidos.
A noite não tinha estrelas e o dia não tinha Sol.
E triste como ele, eram os seus súbditos.
Então o Rei de Quase-Tudo não quis mais nada.
Mandou que devolvessem as flores aos campos e que entregassem as terras conquistadas.
Mandou que plantassem árvores para que dessem frutos e que soltassem os pássaros.
Mandou que distribuissem as estrelas pelo céu e que libertassem o Sol.
E o Rei ficou feliz.
Na sua imensa alegria sentiu a paz. E sentindo paz, o rei viu que não era mais o Rei de Quase-Tudo.
Ele agora tinha TUDO.
Eliardo França 

Qual a cor do amor?
- Qual é a cor do Amor? – perguntou o pequeno pássaro branco.
- Dever ser verde como as plantas e a grama – respondeu o grande avô pássaro branco.
Caminhando mais um pouco e pensando em sua pergunta, o pequeno pássaro encontrou um bando de pássaros verdes e quis saber se o amor realmente é verde.
Aproximou-se do grupo e perguntou:
- Qual é a cor do amor? É verde?
O chefe do bando, um pássaro de um verde vivo e exuberante, disse:
- Verde? Nós somos verdes, mas o amor... O amor deve ser laranja, como um lindo por do sol.
Ainda não satisfeito com a resposta, o pequeno pássaro branco pôs-se a voar, quando avistou um bando de aves laranja que brincavam no lago.
Vendo uma das aves que banhava-se afastada do grupo resolveu inquirir:
- Qual a cor do amor? É laranja como vocês?
O pássaro laranja, assustado com a pergunta inusitada, pensou por um instante,e considerou:
- Laranja? Não, acredito que o amor seja azul, como o imenso céu...
O pássaro branco, parecendo satisfeito, refletiu que o amor deveria ser tão extenso como o céu infinito.
Voando na direção das montanhas, pousou num galho onde havia uma ave azul solitária. A ave azul, vendo o olhar vago da pequena ave, questionou:
- Em que tanto pensas?
Surpreso pela presença não percebida, o pequeno pássaro respondeu:
- Quero saber a cor do amor, acho que ele é azul como o grande céu.
- Azul – disse o pássaro – acho que não, acredito que o amor seja rosa como as mais belas flores.
A resposta criou mais dúvidas no pequeno pássaro branco. Ele voou até um campo de rosas para pensar melhor.
Em meio as rosas, saiu uma grande ave rosa que se confundia com as flores. Aproveitando o ensejo, o pássaro branco perguntou:
- Qual é a cor do amor? É rosa como as flores?
A ave rosa pensou um pouco e respondeu:
- Rosa? Não, ele deve ser vermelho, com toda a intensidade dessa cor.
Era plausível, mas o pássaro ainda não estava satisfeito. Procurou então um bando de aves vermelhas que se alimentavam numa frondosa árvore. Perguntou então a duas aves que dividiam um saboroso fruto:
- Qual a cor do amor? É vermelho?
- Não! O amor deve ser puro...
- Sim, puro como o branco – completou a outra ave.
Branco, o amor podia ser branco, pensou o pequeno pássaro, mas ele era
branco e não se sentia da mesma cor do amor.
Começou a voar de volta para seu ninho e ainda pensava na cor do amor.
Sua mãe, como só as mães sabem fazê-lo, percebeu que havia uma dúvida  na
mente de seu filho, mas nada disse.

O pequeno pássaro decidiu perguntar à sua mãe:
- Mãe, o amor é branco?
A mãe afagou-lhe junto de suas asas acolhedoras e disse:
- Eu lhe direi que o Amor é tão brilhante como uma estrela no céu...
É azul como o imenso mar...
É amarelo como o sol...
É vermelho, rosa ou verde, pense numa cor e ali está o amor.
O Amor é toda cor, é tudo em todo lugar.
Adaptado de “Qual é a cor do amor?” de Linda Strachan e David Wojtowycz 
O ratinho e a lua

Um ratinho... que vivia em uma fazenda.
Lá era feliz... catando migalhas e brincando com seus amigos.
Como todos os dias fazia,
no final da tarde, foi até o lago conversar com sua amiga a Tartaruga.
O papo estava tão bom que demorou mais do que o de costume.
Então, anoiteceu e a lua apareceu...
Bem atrás do telhado da casa da fazenda.
O Ratinho quando viu a lua ficou encantado e disse:
_ Olha!!!!
_Olha!!!!
_ UM QUEEEEEIJO!!!!
_ Um queijo... ENOOOORME... e redondo!!!!
_ Bem no alto do telhado!
_ Olha!!!! Era uma vez...
_Olha!!!!
Falou com muita empolgação, o pobre Ratinho... que nem acreditava no que estava vendo...
Mas, não tirava os olhos.
Sua amiga Tartaruga olhou e riu:
_HA!HA!HA!HA!
_Ficou doido Ratinho?
_Aquilo lá no alto é a lua.




_LUUUUUUUUUUUUUUUUA???????????????
_Nãããããããããão!!!!!!!!!!!!!!
_Aquilo é um queijo... ENORME lá encima do telhado.
_ Tenho certeza!!!
_É um queijo!!!
E dois ficaram discutindo por um bom tempo...
_É um queijo!!!
_Não é a lua!!!
_É um queijo!!!
_Não é a lua!!!
_É um queijo!!!
_Não é a lua!!!
_É um queijo!!!
_Não é a lua!!!
a conversa foi longe...
Mas, o dia amanheceu e a lua desapareceu!!!!
Mas... a ideia de pegar o queijo não!!!
O ratinho não tirava o queijo da cabeça e logo teve uma ideia.
Foi até a casa da dona Aranha e pediu:
_ Minha querida amiga Aranha preciso de um grande favor.
_ O que você quer Ratinho???? perguntou dona Aranha.
_ Por favor, amiga, constrói uma escada, com sua teia, até a ponta daquele telhado.
_ Pra quê???
_ Sabe... no alto daquele telhado há um queijo e eu quero muito pegá-lo.
Ela olhou para telhado... pensou um pouquinho e mesmo sem entender nada construiu a escada com sua teia só para ajudar o amigo.

Então, anoiteceu e a lua apareceu...
E ratinho começou a subir a escada....
subiu...subiu...subiu...subiu...
Mas, o dia amanheceu e a lua desapareceu!!!!
e ratinho não tinha nem chegado no meio da escada.
Mas, ele não desistia e começou a subir mais cedo.
Então, anoiteceu e a lua apareceu...
E o Ratinho...subiu...subiu...subiu...

Mas, o dia amanheceu e a lua desapareceu!!!!
e dessa vez já tinha chegado na metade da escada.
Mas o ratinho não desistia...
queria muito pegar aquele queijo.
Então, anoiteceu e a lua apareceu...
e foi tentando... tentando...
Mas, o dia amanheceu e a lua desapareceu!!!!
Já estava quase chegando no alto da escada...
...mas que Ratinho persistente!
Bom...
mas sua amiga Tartaruga começou a ficar preocupada com essa história...
_E se ele chegar no telhado???
_E descobrir que não tem queijo?????
_Essa não...
_vai ser uma decepção!!!
Então, a dona Tartaruga reuniu a "bicharada"... os amigos da fazenda.
Dona aranha não sabia o que fazer mas não queria ver seu amigo decepcionado, afinal ele queria tanto aquele queijo...
Mas a galinha teve uma ideia...
_Ah! Já sei vamos fazer uma "vaquinha" juntar dinheiro
ir até dona vaca e comprar um queijo.
_Hum!!!! Boa ideia!!! Gostou a Tartaruga.
E pediram ao passarinho que voasse até o telhado e colocasse o queijo.
Então, anoiteceu e a lua apareceu...
e Ratinho????
Já estava subindo a escada já faz tempo.
_ De hoje não passa...
_ Hoje, pego aquele queijo.
Disse o Ratinho determinado.
Subiu...Subiu...Subiu...
E finalmente chegou ao topo e no telhado achou um ENORME queijo.
Sentou-se e empanturrou-se de queijo... encheu o barrigão e levou um pedacinho para dividir com os amigos.
Foi só alegria!!!!!!
Mas, como sempre fazia, no final da tarde foi conversar com sua amiga Tartaruga que estava muuuuuuuuuuuito preocupada.
Ficava pensando...
"E agora??? Vai anoitecer... ele vai ver a lua e vai achar que o enganamos ou pior... que tem outro queijo no telhado... e agora?????
Então, anoiteceu e a lua apareceu...
Mas, já era lua minguante...
O Ratinho olhou para cima e disse:
_Viu???
_Viu???
_Viu minha amiga????
_ Eu não te disse que era queijo???
_ Olha lá...
_ Comi tudo!!!
_ ...Só deixei uma casquinha lá no céu!!!!!!
FIM

2 comentários:

  1. Gostei muuuuuuuuuuuuuuito das suas sugestões para a hora do conto. Algumas eu já conhecia, mas outras não. Eu e meus alunos agradecemos o seu ato de compartilhar. Obrigada. :-)

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